Fiz a primeira cirurgia para tentar reverter a paralisia com 15 anos de idade, em São Paulo. Foi uma cirurgia bastante traumática para uma garota nesta idade. Fui para cirurgia repleta de esperança e voltei sem nunhuma melhora, parestesia por 6 meses e depois de volta ao quadro inicial, graças a Deus, pelo menos não piorou!!! Envolvidas pelas palavras do médico, eu cega e esperanças e minha mãe certa que realizaria o meu sonho não investigamos nada a respeito do médico!! Não nos mostrou fotos de casos anteriores, apenas promessas.E lá se foi toda aminha esperança.
Mais tarde, já na faculdade, as palavras dos professores se encarregaram de enterrar de vez alguma esperança que poderia ter restado, "nervo não regenera".Ouvi por sucessivas vezes entre aulas de anatomia, fisiologia...
Até que anos mais tarde , na total falta do fazer numa tarde de domingo, descubro a comuidade do orkut : Tenho/tive paralisia facial http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1209674.
Passei dias vasculhando cada depoimento, até, finalmente ter coragem de marcar uma consulta com o Dr. FaustoViterbo. Marquei mas tive medo de ir, pois seria mexer demais no passado, cada vez que pensava na consulta, tinha pavor de aflorar todo o sofrimento de anos que já estava, de certa forma, quieto dentro do meu peito!!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Entendendo a paralisia
"A paralisia facial tem várias causas, podendo ser congênita, idiopática, traumática, ou decorrente de seqüela de cirurgia oncológica e otite média.
A mais freqüente é a paralisia idiopática ou de Bell, como é conhecida. Ocorre devido ao edema do nervo facial no interior do canal ósseo no osso petroso maior.
A paralisia facial de Bell acomete um em cada trinta indivíduos no decorrer de sua vida. Existem trabalhos mostrando que a recuperação ocorre na maioria dos pacientes. Nos demais casos ocorre recuperação parcial com seqüelas importantes e, quanto maior a idade, menor a chance de melhora satisfatória.
As técnicas mais utilizadas atualmente para reanimação da face paralisada são o "Cross-face nerve graft", a transposição de músculo temporal, a neurorrafia entre o nervo hipoglosso e nervo facial lesado e o transplante microcirúrgico de músculo grácil.
Nossa preferência para paralisias recentes é o "Cross-face nerve graft" com neurorrafia término-lateral. Isto significa a colocação de um ou dois enxertos de nervo sural ligando o nervo facial normal com o nervo paralisado, sem secção em nenhum destes nervos da face.
Nos casos de paralisia antiga utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal. Assim, para sorrir, o paciente realiza pequeno movimento de mordida, contraindo o músculo temporal e tracionando o canto da boca, realizando movimento de sorriso.
Da mesma forma, em paralisia congênita, utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal.
Uma das mais graves situações em paralisia facial é a Síndrome de Möebius, um tipo de paralisia congênita bilateral. Nestes casos temos empregado a transposição ortodrômica bilateral do músculo temporal. "
Texto retirado do site http://www.faustoviterbo.com.br/
A mais freqüente é a paralisia idiopática ou de Bell, como é conhecida. Ocorre devido ao edema do nervo facial no interior do canal ósseo no osso petroso maior.
A paralisia facial de Bell acomete um em cada trinta indivíduos no decorrer de sua vida. Existem trabalhos mostrando que a recuperação ocorre na maioria dos pacientes. Nos demais casos ocorre recuperação parcial com seqüelas importantes e, quanto maior a idade, menor a chance de melhora satisfatória.
As técnicas mais utilizadas atualmente para reanimação da face paralisada são o "Cross-face nerve graft", a transposição de músculo temporal, a neurorrafia entre o nervo hipoglosso e nervo facial lesado e o transplante microcirúrgico de músculo grácil.
Nossa preferência para paralisias recentes é o "Cross-face nerve graft" com neurorrafia término-lateral. Isto significa a colocação de um ou dois enxertos de nervo sural ligando o nervo facial normal com o nervo paralisado, sem secção em nenhum destes nervos da face.
Nos casos de paralisia antiga utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal. Assim, para sorrir, o paciente realiza pequeno movimento de mordida, contraindo o músculo temporal e tracionando o canto da boca, realizando movimento de sorriso.
Da mesma forma, em paralisia congênita, utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal.
Uma das mais graves situações em paralisia facial é a Síndrome de Möebius, um tipo de paralisia congênita bilateral. Nestes casos temos empregado a transposição ortodrômica bilateral do músculo temporal. "
Texto retirado do site http://www.faustoviterbo.com.br/
Objetivo
Resolvi criar este blog após ter sido submetida a uma cirurgia para reversão da paralisia facial, com a qual convivo há 33 anos. Senti um um grande desejo de compartilhar este momento e informar a todos que sofrem com a paralisia que hoje já existe esperança para quase todos os casos!!!
A minha paralisia é congênita, ou seja já nasci com o lado direito do rosto paralisado. Sonhei muito, todos estes anos, que um dia, surgiria na medicina, uma solução para o meu caso.
Há sete meses, descobri que cirurgias estavam sendo feitas , com sucesso, em pacientes com paralisia facial.
Estou hoje, recém operada, com muita esperança, e com o compromisso perante a Deus, de divulgar este maravilho avanço da medicina, uma vez que grande parte dos médicos ainda não sabe que ele existe, taopouco os pacientes.
A minha paralisia é congênita, ou seja já nasci com o lado direito do rosto paralisado. Sonhei muito, todos estes anos, que um dia, surgiria na medicina, uma solução para o meu caso.
Há sete meses, descobri que cirurgias estavam sendo feitas , com sucesso, em pacientes com paralisia facial.
Estou hoje, recém operada, com muita esperança, e com o compromisso perante a Deus, de divulgar este maravilho avanço da medicina, uma vez que grande parte dos médicos ainda não sabe que ele existe, taopouco os pacientes.
Assinar:
Postagens (Atom)